terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Educação Profissional: Inovação e Desafios da Formação Técnica para o Desenvolvimento de Espírito Santo


O plano de desenvolvimento da educação no Espírito Santo está entre os principais vetores da evolução do Estado que se articula em três principais dimensões: política, socioeconômica e institucional. Provê-la de forma a garantir a democratização das oportunidades é participar do progresso do País e garantir a elevação do patamar de qualidade de vida, realização pessoal e convivência coletiva de uma população, em seu espaço territorial.

O Espírito Santo encontra-se entre os estados mais dinâmicos do país, quando passa a incluir novas cadeias e setores produtivos relacionados em todos os níveis com um grande número de instituições que colaboram para o aumento da competitividade das empresas e dos parques industriais, tornando-se a 5ª maior renda per capta do Brasil. Esse resultado é proveniente das potencialidades econômicas e do crescimento da produção industrial acima da média nacional, nos últimos anos.

Como terra de oportunidades, o Espírito Santo oferece alguns ativos determinantes para atrair investimentos: estabilidade e confiabilidade político-institucional, arranjos produtivos locais ajustados aos mercados nacionais e internacionais, além de localização e logística estratégicas. São estas as oportunidades capixabas de produção de riquezas: indústria metalmecânica, móveis, rochas ornamentais, confecções, construção civil, alimentos e bebidas, fruticultura, silvicultura, cafeicultura, turismo, petróleo e gás, pólo industrial e de serviços.

A prioridade que nosso governo confere à educação reflete a primazia dada à constituição de um Espírito Santo com oportunidade para todos, essencialmente por meio do acesso à educação, à produção e socialização do conhecimento e à formação profissional que entrelaça os princípios educativos do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia em programas específicos, considerando que esses são os fundamentos pelos quais os estudantes ampliam sua visão de mundo e suas possibilidades de ingresso no mercado de trabalho, integrando os meios pelos quais o desenvolvimento socioeconômico se consolida.

A formação profissional tem caráter estratégico no contexto do ensino e na agenda do desenvolvimento, razão pela qual a política de governo, a partir de 2005, retoma a educação profissional como fator que contribui de forma cada vez mais expressiva para que as vocações profissionais sejam colocadas a serviço do crescimento econômico e da inserção do cidadão no mundo produtivo.

A educação para o trabalho é hoje uma necessidade no Espírito Santo, estado localizado na Região Sudeste, com uma população de 3.408.360 habitantes, em um território de 46.000 Km², formado por 78 municípios, entre os quais 66 já foram contemplados com a oferta de cursos técnicos da rede estadual.

O Plano Estadual de Educação Profissional alia-se às diretrizes governamentais que definem os projetos estruturantes do Governo do Estado e se articula com o Plano Estratégico SEDU Nova Escola, desenvolvido pela Secretaria de Educação. Tem como missão “promover a educação profissional de excelência, com foco no desenvolvimento humano sustentável, constituindo a rede pública de educação profissional como referência.”


Por Thayanne Aguiar

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